MMX busca na China e na Coreia parceiros para investimentos

14/11/11

A MMX, mineradora do Grupo EBX, vai buscar parceiros no Oriente para realizar os seus planos de investimentos. “Bancos da China e da Coreia do Sul estão interessados em financiar o nosso projeto”, afirmou ontem o recentemente empossado presidente da MMX, Guilherme Escalhão. Ele acredita que 75% do aporte de R$ 4 bilhões para a ampliação da capacidade de produção da mina de Serra Azul, no Quadrilátero Ferrífero de Minas Gerais, deverão vir de instituições asiáticas, como o Banco de Desenvolvimento da China e da Coreia.

 

Hoje, a MMX opera com capacidade de produção total de cerca de 8 milhões de toneladas de minério de ferro. O plano inicial de expansão do chamado Superporto Sudeste, que permitirá que a empresa escoe quase 50 milhões de toneladas de minério, foi revisado e pode chegar a 100 milhões. “Estamos realizando aportes para chegar a essa capacidade. Mas utilizaremos essa opção quando julgarmos apropriado”, afirmou Escalhão.

 

O executivo afirma que a lista de candidatos para financiar os novos projetos da empresa inclui bancos de fomento e privados, o que diminuiria os riscos de impacto da crise econômica global nos aportes da MMX. No entanto, outro fator, o câmbio, afetou os resultados da empresa no terceiro trimestre; no período, a empresa registrou prejuízo de R$ 243,2 milhões.

 

“Tivemos um período de grande avanço do câmbio, por isso o impacto foi negativo”, justificou Escalhão. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi da ordem de R$ 61,6 milhões, queda de 15,3% em relação ao de igual período de 2010. Apesar disso, as vendas registraram alta de 29% na mesma base de comparação, atingindo 2,2 milhões de toneladas de minério de ferro no terceiro trimestre.

Preço do minério

O presidente da MMX afirma que a empresa se baseia no mercado spot, que vem apresentando queda de preços. Ele acredita que os valores pagos pelo minério de ferro devem se estabilizar, porém sem aumento. “Os preços praticados nos últimos tempos eram um tanto irreais”, disse Escalhão.

Fonte: Diário do Comércio

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